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Itália quer migrantes a desembarcarem também em portos de outros países

A Itália manifestou hoje o desejo de os migrantes que cheguem ao seu território via Mediterrâneo, em vagas "massivas", possam ser desembarcados em outros portos da União Europeia, durante uma reunião da agência de fronteiras europeia (Frontex).

Itália quer migrantes a desembarcarem também em portos de outros países
Notícias ao Minuto

22:05 - 11/07/17 por Lusa

Mundo Migrações

Segundo um comunicado emitido pela Frontex, depois de uma reunião de representantes dos Estados da 'Operação Tritão', "a Itália indicou que, em caso de se registar um fluxo massivo de migrantes, desejaria que seja possível desembarcá-los em portos de outros Estados-membros",

Neste sentido, foi acordada a criação de um grupo de trabalho que deve estabelecer uma "revisão do conceito operacional da 'Operação Tritão'", que decorre nas águas do Mediterrâneo para controlar a fronteira sul comunitária e o fluxo migratório.

Mas esta revisão vai ser feita baseada nas decisões políticas já tomadas, como o plano de ação da Comissão Europeia apresentado em Tallin, capital da Estónia.

Este grupo de trabalho "vai avaliar a situação a partir do encontro de hoje e elaborar um novo plano operacional", sobre o qual os Estados que contribuem para a 'Tritão' vão ser consultados antes de ser aprovado.

A agência europeia mantém neste mar cerca de 400 pessoas, 12 navios, três aviões e quatro helicópteros, para ajudar a Itália a gerir a pressão migratória e combater as redes de tráfico de seres humanos.

A Frontex lançou a 'Tritão' para substituir, desde novembro de 2014, a 'Mare Nostrum', um protocolo italiano de salvamento e vigilância das águas do Mediterrâneo, criado no seguimento do naufrágio de Lampedusa, em outubro de 2013.

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