Estado Islâmico confirma a morte do líder al-Baghdadi
Líder do grupo terrorista terá mesmo sido abatido na sequência do ataque aéreo executado em maio passado.
© Reuters
Mundo Terrorismo
Tudo aponta para que o líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, esteja mesmo morto.
Depois de, no passado mês de junho, o ministro russo da Defesa ter afirmado que al-Baghdadi e outros 30 militantes do Estado Islâmico tinham sido mortos na sequência de um ataque aéreo realizado em maio, a confirmação parece ter chegado.
A China Xinhua News, agência de notícias oficial do governo chinês, adianta que um dos militantes do Daesh confirmou, a um jornal local, que o seu líder morreu, informação essa que, de acordo com a mesma fonte, já está a ser veiculada pelos meios de comunicação do Médio Oriente.
Entretanto, a Reuters adianta que o Observatório Sírio dos Direitos Humanos revelou ter "informação confirmada" de que Abu Bakr al-Baghdadi foi morto. A organização salienta ainda que, apesar desta confirmação, nao chegou nenhuma informação sobre quando é que tal terá acontecido.
"A organização do Daesh fez circular um breve comunicado pelos meios de comunicação da região de Tal Afar, no leste de Mossul, onde confirma a morte do líder al-Baghdadi", pode ler-se no site da al-Sumaria, agência noticiosa do Iraque.
Sem avançar com mais pormenores, o mesmo documento diz que o sucessor será nomeado "em breve".
Islamic State (IS) militant group confirms death of its top leader Abu Bakr al-Baghdadi https://t.co/mp1L7rjYF6 pic.twitter.com/RJxeS4KVU8
— China Xinhua News (@XHNews) July 11, 2017
A 22 de junho último, a Rússia indicou "haver uma forte possibilidade" de ter matado Al-Baghdadi num ataque aéreo efetuado em fins de maio na Síria, informação que nunca foi confirmada por qualquer outra fonte.
A última vez que o líder do EI foi visto em público aconteceu em julho de 2014 na mesquita Al-Nouri, em Mossul, a maior cidade do norte do Iraque.
Abou Bakr Al-Baghdadi nunca mais deu sinal de vida desde um registo áudio difundido em novembro de 2016, pouco depois do início de uma ofensiva contra Mossul, em que exortava os seus homens a lutar até que se tornassem mártires.
O líder do EI terá deixado a cidade no início deste ano, instalando-se, provavelmente, numa região próxima da fronteira entre a Síria e o Iraque, segundo fontes oficiais.
O Iraque anunciou segunda-feira ter reconquistado Mossul, nas mãos do grupo jihadista desde junho de 2014.
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