Reino Unido diz que ataque com gás sarin na Síria não pode ser esquecido
O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, Boris Johnson, apelou hoje à unidade da comunidade internacional nos esforços para levar à justiça os responsáveis pelo mortífero ataque com gás sarin perpetrado a 04 de abril último na Síria.
© Reuters
Mundo Boris Johnson
As palavras de Johnson foram proferidas depois de, também hoje, a Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) ter confirmado que a investigação feita revelou que o gás sarin foi utilizado como arma na cidade de Khan Sheikhoun, norte da Síria, onde foram mortas mais de 90 pessoas.
"Esta confirmação não pode ser ignorada", afirmou o chefe da diplomacia britânica que, apesar de o relatório da OPAQ não apontar nomes, referiu que foi o regime de Bashir Al Assad quem esteve por trás do "ataque abominável".
"Apelo aos parceiros da comunidade internacional para que se unam no sentido de levar à justiça os responsáveis por esta atrocidade", frisou.
O ataque em Khan Sheikhoun, na província síria de Idleb, provocou mais de 90 mortos, incluindo mulheres e crianças, espalhando indignação em todo o mundo, à medida que vídeos e fotografias do rescaldo foram surgindo por todo o lado.
"Condeno fortemente esta atrocidade, que viola as normas contidas na Convenção sobre Armas Químicas", afirmou o diretor geral da OPAQ, Ahmet Uzumcu, defendendo também a responsabilização criminal dos que perpetraram o ataque.
A investigação não avançou com nomes de responsáveis e as respetivas conclusões serão agora analisadas em conjunto com a delegação as Nações Unidas que investiga o ataque para os determinar.
Na quinta-feira à noite, e quando as conclusões da investigação já circulavam nos meios diplomáticos dos Estados membros da OPAQ, o Departamento de Estado norte-americano afirmou, numa declaração, que os factos refletem um "recorde altamente perigoso do uso de armas químicas" por parte do regime de al-Assad.
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