Turquia recusa encerrar base militar no Qatar
A Turquia fez hoje saber que não tem planos para encerrar a sua base militar no Qatar, como exigido pela Arábia Saudita e outros países que cortaram relações com Doha.
© Reuters
Mundo Tensão
O Koweit -- que se encontra a mediar as relações diplomáticas entre o Qatar e os seus vizinhos árabes -- apresentou uma lista com as exigências daqueles países para a normalização das relações com Doha. A lista inclui o fim da presença militar da Turquia no Qatar.
O ministro turco da Defesa, Fikri Isik, afirmou hoje que a base militar turca tem como missão o treino de militares do Qatar e o reforço da segurança do pequeno país do golfo.
"Ninguém devia sentir-se incomodado" com a presença turca no Qatar, disse o ministro, citado pela edição online do diário turco Milliyet.
A Turquia tem sido uma aliada do Qatar na disputa que opõe o país a sete estados árabes - Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Egito, Iémen, Líbia e Maldivas -- e o seu Parlamento aprovou já legislação que autoriza a deslocação de tropas turcas para a base militar, onde terá chegado um contingente de 23 militares na passada quinta-feira.
Para além do encerramento da base militar turca, a lista de 13 pontos que a Arábia Saudita e outros países árabes que cortaram relações com o Qatar apresentaram a Doha inclui o encerramento da televisão Al-Jazira e uma redução das ligações diplomáticas com o Irão
Os países árabes exigiram ainda que Doha corte quaisquer contactos com a Irmandade Muçulmana e outros grupos fundamentalistas islâmicos como o xiita Hezbollah, a Al-Qaida e o Estado Islâmico.
Em 05 de junho, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos e Bahrein -- seguidos depois pela Líbia, Iémen e Maldivas - cortaram relações diplomáticas com o Qatar, que acusaram de apoio ao terrorismo, na mais grave crise regional desde a guerra do Golfo de 1991.
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