Líder talibã apela ao combate até retirada da NATO do Afeganistão
O líder dos talibãs, no Afeganistão, disse hoje que a presença dos militares dos Estados Unidos vai prolongar a guerra e apelou ao combate até à retirada total das forças da NATO que se encontram no país.
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Mundo Conflito
O afegão Maulvi Haibatullah Akhunzadah, líder dos talibãs, difundiu a mensagem por ocasião do feriado Eid al Fitr, que marca o fim do Ramadão.
Na mensagem, o líder talibã disse que o governo do Afeganistão é corrupto e ameaçou com o desencadear de "uma nova guerra civil em Cabul".
Akhunzadah referiu-se também ao alegado aumento do apoio internacional à organização, afirmando que "entidades de todo o mundo admitem a legitimidade e o sucesso efetivo dos talibãs".
O dirigente referia-se de forma indireta aos relatórios russos sobre a "abertura" da Rússia e da República Popular da China em relação aos talibãs, em oposição à crescente implantação do grupo extremista Estado Islâmico no país.
O Estado Islâmico mantém uma expressiva presença na província afegã de Nangarhar, mas tem organizado ataques em Cabul.
A presença de elementos do Uzbequistão nas fileiras do Estado Islâmico no Afeganistão tem sido motivo de preocupação para a Rússia.
Além de ter apelado à guerra santa contra as tropas estrangeiras, Akhunzadah referiu-se à crise entre os Estados do Golfo e o Qatar, afirmando que ficou "entristecido com o feudo".
A Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos, o Bharain e o Egito acusam o Qatar de apoiar os "extremistas islâmicos".
Na mesma mensagem, disse também que os talibãs estão em confronto contra o governo, mas que não atacam civis referindo-se ao ataque de Helmand, quarta-feira, que referiu não ter atingido a população.
De acordo com o governo, o último atentado de um bombista suicida fez 34 mortos e 70 feridos, na maior parte civis.
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