Venda de carne de cão foi proibida, mas em Yulin cumpre-se a tradição
A cidade chinesa de Yulin celebra hoje o seu festival anual de carne de cão, sob fortes medidas de vigilância, após a entrada em vigor da lei que proíbe a venda daquele tipo de carne na China.
© Reuters
Mundo China
Em comunicado, a organização não-governamental Humane Society International (HSI), diz que a polícia de Yulin obrigou alguns comerciantes de carne de cão a encerrar os seus postos de venda.
A proibição da venda de carne de cão entrou em vigor na China este mês, mas está a ser cumprida apenas parcialmente.
A medida foi implementada seis dias antes do início, em Yulin, do maior festival de carne de cão no país asiático.
"É encorajador ver como as autoridades de Yulin estão a aplicar o seu compromisso com a proibição (...) demonstra que, apesar de a medida não ser perfeita, está a ter um impacto real", afirmou Peter Li, analista político da HSI na China.
No entanto, e face aos protestos dos comerciantes, as autoridades chegaram a um acordo, que permite a venda de um máximo de dois cães por posto de venda.
Segundo a organização, o volume de carne de cão à venda é "muito menor" do que em anos anteriores, quando cerca de 3.000 cães foram sacrificados.
O festival de Yulin celebra-se todos os anos, por altura do solstício de verão, e foi criado em 2010, por vendedores de carne de cão, visando impulsionar as vendas.
Segundo dados do HSI, entre 10 e 20 milhões de cães são sacrificados na China todos os anos para consumo alimentar.
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