Resolução sobre crise na Venezuela vai ser tomada hoje
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da Organização dos Estados Americanos (OEA) vão votar hoje uma nova resolução sobre a crise na Venezuela que tem apoios suficientes, 23, para ser aprovada.
© Reuters
Mundo Estados Unidos
"Pode haver apoio suficiente para aprovar um projeto de resolução que circulou há uns minutos", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros da Guatemala, Carlos Raúl Morales, que preside à reunião que se realiza hoje, antes da inauguração da 47.ª Assembleia-Geral da OEA, que decorre até quarta-feira em Cancún, México.
A resolução é um ponto intermédio entre duas propostas apresentadas, uma muito critica para com o governo da Venezuela, apoiada pelos Estados Unidos da América, o México, o Perú, o Canadá e o Panamá, e outra mais conciliadora dos países da Comunidade do Caribe (Caricom).
A nova proposta será submetida a votação, depois de a ministra dos Negócios Estrangeiros da Venezuela, Delcy Rodríguez, terminar a sua intervenção acerca da rejeição do seu governo a que a OEA se pronuncie sobre a crise no país.
Os dois textos apresentados só coincidiam no pedido de um canal humanitário, um novo diálogo entre governo e oposição e promover a formação de um grupo de países que acompanhe esses esforços.
A declaração do grupo impulsionador do encontro -- liderado por países como o México, os Estados Unidos, o Perú e o Canadá -- pedia a Maduro "a dissolução" da Assembleia Constituinte "no formato em que está concebida atualmente", a libertação dos "presos políticos" e um calendário eleitoral com observação internacional.
Além disso, pedia a suspensão de "todos os julgamentos de civis por tribunais militares" e "o fim imediato dos atos de violência" que advenham "de qualquer uma das partes".
Para ser aprovado um texto na reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros é necessário o voto de 23 países, dois terços dos 34 estados representados na reunião (todos os do continente, à exceção de Cuba).
A Assembleia-Geral da OEA é inaugurada hoje à noite pelo presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, e decorrerá até quarta-feira.
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