Grenfell: Polícia acredita que 58 pessoas desaparecidas perderam a vida
Polícia não tem esperança de encontrar pessoas com vida na torre de Grenfell.
© Getty Images
Mundo Londres
Pelo menos 58 pessoas são consideradas como mortas no incêndio da torre Grenfell de Londres, anunciou hoje a polícia, atualizando o balanço anterior de 30 mortos confirmados com mais 28 pessoas presumivelmente mortas.
Recorde-se que até ao momento estavam confirmadas 30 mortes.
"Este número de 58 pode aumentar. Espero que não seja o caso, mas poderá aumentar", disse Stuart Cundy, o comandante da polícia metropolitana de Londres, adiantando que poderiam estar outras pessoas no prédio na altura sem que a polícia tenha conhecimento.
"O nosso foco está naqueles que sabíamos que estavam na torre de Grenfell. No entanto, podia haver lá mais gente sem que os familiares soubessem", sublinhou.
O mesmo comandante afirmou ainda que as buscas na torre foram retomadas, após uma breve pausa por motivos de segurança e que as equipas de resgate já conseguiram chegar ao topo da torre. De acordo com Cundy, serão divulgados amanhã fotografias e vídeos do edifício.
"Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para trazer justiça às pessoas, se for caso disso", afirmou ainda Cundy.
O oficial sublinhou que a operação de busca dos corpos levará tempo, "semanas", talvez mais, devido ao estado do edifício devastado pelo incêndio de origem desconhecida.
Segundo o serviço nacional de saúde britânico, 19 pessoas continuam hospitalizadas, 10 das quais em estado crítico.
Entre 400 e 600 pessoas viviam no edifício de 24 andares e 120 apartamentos.
O elevado número de vítimas chocou a opinião pública e causou a cólera dos familiares e amigos das vítimas, bem como de membros das suas comunidades.
Hoje algumas pessoas voltaram a manifestar-se com cartazes pedindo "Justiça para Grenfell", desta vez não muito longe da residência oficial da primeira-ministra britânica.
Por outro lado, o desastre suscitou uma onda de solidariedade e mais de três milhões de libras (3,4 milhões de euros) já foram recolhidas a favor das vítimas.
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