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Venezuela solidariza-se com Cuba após anúncio de Donald Trump

A ministra das Relações Exteriores da Venezuela, Delcy Rodríguez, expressou a sua solidariedade com Cuba, após as declarações do Presidente dos EUA, Donald Trump, suspendendo os acordos com Havana, estabelecidos pelo seu antecessor, Barack Obama.

Venezuela solidariza-se com Cuba após anúncio de Donald Trump
Notícias ao Minuto

21:48 - 16/06/17 por Lusa

Mundo América do Sul

"A Venezuela manifesta a sua firme e indeclinável solidariedade com a irmã República de Cuba, perante as agressões de Donald Trump", escreveu a ministra na sua conta do Twitter.

Segundo Delcy Rodríguez o "extremismo norte-americano pretender infestar o planeta de miséria, violência e morte, para satisfazer o capital e a sua barbárie".

"Cuba e Venezuela continuarão juntas na Aliança Bolivariana para os Povos da América (ALBA), Petrocaraíbas e na Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (CELAC), hasteando as bandeiras de Bolívar (Simón), Martí (José) e dos comandantes Fidel (Castro) e Chávez (Hugo)", expressou.

Para Caracas "as ameaças proferidas pelo Presidente dos EUA alimentam o espírito anti-imperialista do valente povo cubano e da Pátria Grande".

O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou hoje a suspensão do acordo com Cuba, impulsionado pelo seu antecessor, Barack Obama, admitindo, no entanto, estar disponível para negociar um novo acordo que "tenha sentido".

Durante um encontro com membros da comunidade cubana, em Miami, EUA, Donald Trump vincou ser "conveniente" para os Estados Unidos, "ter liberdade na região, tanto em Cuba como na Venezuela".

Por outro lado, acusou o regime cubano de "ter enviado armas para a Coreia do Norte e de ter incentivado o caos na Venezuela", fazendo uma alusão aos protestos opositores que desde 1 de abril último se intensificaram no país, durante os quais pelo menos 73 pessoas faleceram em meio de uma forte repressão das forças de segurança.

Donald Trump classificou o regime cubano como "brutal" e justificou a suspensão do acordo, por "não ajudar os cubanos e enriquecer o regime", prometendo que os EUA vão denunciar os crimes castristas.

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