Decisão de Trump sobre Acordo Climático será tomada na próxima semana
O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou hoje que a "decisão final" sobre se os Estados Unidos continuam a integrar o Acordo de Paris sobre as mudanças climáticas será tomada na "próxima semana".
© Lusa
Mundo G7
Trump, que está reunido com os membros do G7 em Taormina, Sicília, Itália, fez este anúncio através da sua conta no Twitter.
"Tomarei a minha decisão final sobre o Acordo de Paris na próxima semana", escreveu Trump no Twitter, sem avançar mais detalhes.
Durante a campanha eleitoral, Trump criticou duramente o Acordo de Paris e as alterações climáticas, um fenómeno que chegou a designar de "invenção" dos chineses e já como presidente dos Estados Unidos iniciou um processo para rever a posição dos EUA no acordo.
Segundo a Casa Branca, trump queria escutar os membros do grupo dos sete países mais industrializados do mundo, antes de tomar uma decisão sobre a matéria.
A postura de Trump relativamente ao Acordo de Paris está a evoluir e deixou claro aos membros do G7 que a proteção do meio ambiente é "muito importante", revelou aos jornalistas o principal assessor económico da Casa Branca, Gary Cohn
Segundo o mesmo assessor, Trump está a ponderar quais são as opções, sente-se mais informado sobre o tema após conversações com os restantes representantes do G7 e tem escutado com atenção os argumentos dos seus homólogos, sobretudo europeus, a favor do acordo climático.
Por seu lado, o principal assessor de segurança nacional da Casa Branca, o tenente-general H.R.McMaster, sublinhou que, em relação ao Acordo de Paris, Trump tomará a decisão que considere "melhor" para o povo norte-americano.
Na sua declaração final no final da reunião, os líderes de Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, assim como da União Europeia, reconheceram a necessidade de esperar pela decisão de Washington.
"Os sete países, com exceção dos Estados Unidos, estão prontos a implementar o Acordo de Paris e a dar tempo para que a Administração norte-americana tome uma decisão", indicaram fontes próximas das negociações, citadas pela agência Efe.
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