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Menos migrantes chegaram à Europa por mar este ano, mas morreram mais
A Organização Internacional para as Migrações (OIM) revelou hoje que chegaram menos migrantes à Europa este ano do que no ano passado, mas morreram mais: 1.530 mortes em 60.521 pessoas.
© Reuters
Mundo OIM
A agência das Nações Unidas baseada em Genebra afirmou que os migrantes e refugiados entraram na Europa por mar, mais de 80 por cento dos quais através de Itália, dividindo-se o restante pela Grécia, Chipre ou Espanha.
Entre janeiro e maio de 2016, a OIM contou 193.333 migrantes e refugiados chegados por mar e 1.398 mortes.
Hoje, mais de 1.500 migrantes foram socorridos durante o dia ao largo da Líbia, e as operações de socorro vão continuar pela noite fora para ajudar centenas que ainda estão em perigo.
Por causa da cimeira do G7, os desembarques estão proibidos esta semana na Sicília, o que aumenta o tempo de viagem dos navios de resgate e atrasa o seu regresso à zona onde os migrantes estão.
Mais de 500 migrantes recuperados por um petroleiro líbio, entre os quais cinquenta mulheres e crianças, foram levados de volta para Tripoli, na Líbia, segundo um responsável da guarda costeira.
Os migrantes que são intercetados no mar são geralmente conduzidos a campos para serem repatriados, mas muitos acabam sujeitos a extorsão, violações, tortura e assassinados.
Os guardas costeiros italianos reforçaram os meios, com mais lanchas, e desviaram navios comerciais das rotas para socorrer 850 migrantes que se dirigiam para Itália, continuando a assistir três barcos em apuros.
As operações de socorro estão sujeitas a complicações, como na quarta-feira, quando pelo menos 35 pessoas morreram quando centenas de passageiros de um barco caíram à água.
Hoje, a marinha italiana anunciou o nascimento a bordo de um dos seus barcos de uma menina cuja mãe, somali, foi recolhida na quinta-feira.
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