A polícia e os serviços secretos britânicos encontraram mais um dispositivo explosivo e temem que possam existir mais bombas em Manchester.

Segundo avança hoje o The Independent, as autoridades levaram a cabo uma explosão controlada durante a madrugada.

Está a ser investigada a possibilidade de existir uma rede ligada ao atentado desta segunda feira a noite num concerto de Ariana Grande, que resultou em 22 mortos e 59 feridos.

Até ao momento foram feitas para oito detenções âmbito da investigação aquele que foi o ataque mais mortífero desde que quatro bombistas suicidas mataram 52 pessoas que viajavam em autocarros e no metropolitano de Londres, em 2005.

O responsável pelo ataque morreu no local. Salman Abedi, um britânico de origem líbia com 22 anos, fez-se explodir junto a uma das saídas da Arena de Manchester.

O atentado foi reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico, mas não existe uma confirmação oficial.

Fontes ligadas aos serviços de inteligência alemães indicam que Salman Abedi, terá estado em Dusseldorf, na Alemanha, quatro dias antes do atentado.

As autoridades britânicas têm vindo a partilhar informações privilegiadas com os serviços de segurança de outros países, no sentido de perceber se foi um ato isolado ou existe uma rede ligada ao ataque.

O Reino Unido decidiu, no entanto, quebrar a linha de contacto com os Estados Unidos após a fuga de informação considerada sensível, divulgada na imprensa norte-americana à revelia das autoridades britânicas.

Com base nestas informações, um congressista dos EUA afirmou na quarta-feira que a bomba usada na Arena de Manchester sugere um "nível de sofisticação" que pode indicar que o seu fabricante teve formação obtida no estrangeiro.

Já o pai de Salman Abedi disse que o filho esteve na Líbia há mês e meio e que preparava uma visita à Arábia Saudita.