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Manchester: Milhares de pessoas numa vigília de homenagem às vítimas

Vários milhares de pessoas concentraram-se hoje em Manchester numa vigília de solidariedade com as vítimas do atentado de segunda-feira que matou 22 pessoas e feriu 59.

Manchester: Milhares de pessoas numa vigília de homenagem às vítimas
Notícias ao Minuto

18:57 - 23/05/17 por Lusa

Mundo Atentado

A "vigília de paz" reuniu representantes de várias religiões e membros das autoridades locais para recordar as vítimas.

Um dos oradores foi o bispo de Manchester, David Walker, que apelou à união das diferentes comunidades.

"Vamos ser ainda mais fortes do que antes", exortou, recebendo uma ovação.

O poeta Tony Walsh leu um texto da sua autoria sobre a cidade com o tema 'This is the Place' e foi observado um minuto de silêncio.

Empunhando um cartaz com um coração e as iniciais MCR representativas da cidade e também um ramo de flores, Joanna Courtley, falou de voz embargada.

"Senti que precisava de estar aqui para mostrar que estamos Unidos", disse à agência Lusa.

A jovem sente empatia com as famílias das vítimas, pois teve familiares feridos no atentado de 1996 em Manchester causado pelo IRA (Exército Republicano Irlandês).

"Eu trabalhei na Arena durante algum tempo há dois anos. Sempre me senti segura e era um sitio divertido", recordou, lamentando o que aconteceu.

"Nós estamos sempre com receio que aconteça alguma coisa destas, mas foi inesperado", vincou.

Steven Godwin refere o "ambiente sombrio" hoje na cidade, que aprecia pela sua diversidade cultural.

"Um idiota não deveria poder estragar tudo isso", criticou.

Carlos Urbina, imigrante sul americano, passou pela praça por curiosidade e porque é sensível ao que aconteceu.

"Estou preocupado e ponho-me no lugar deles como pai de família. Sinto-me angustiado", confessou.

Pelo menos 22 pessoas morreram, além do atacante, e 59 ficaram feridas num atentado na Arena de Manchester, no norte da Inglaterra, na segunda-feira, no final de um concerto da cantora Ariana Grande, segundo o balanço mais recente da polícia.

O ataque foi perpetrado por Salman Abedi, de 22 anos, segundo as autoridades, que acreditam que ele fez detonar sozinho um engenho explosivo.

Entretanto, as autoridades detiveram um homem de 23 anos alegadamente relacionado com o atentado, reivindicado entretanto pelo grupo extremista Estado Islâmico.

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