Maduro diz a Donald Trump que tire as mãos da Venezuela e vá para casa
O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, exigiu hoje ao seu homólogo norte-americano, Donald Trump, que tire as "suas mãos" da Venezuela e disse que "já chega de intervencionismo imperialista".
© Reuters
Mundo Tensão
"Tira as tuas mãos daqui Donald Trump. Go home Donald Trump, fora da Venezuela Donald Trump", disse Maduro no palácio de Miraflores, sede do Governo.
Pouco antes o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Venezuela já tinha qualificado como um "absurdo de antologia" as declarações de quinta-feira de Donald Trump após um encontro em Washington com o Presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos.
Donald Trump disse na quinta-feira que fará "o que for necessário" em cooperação com outros países do continente para resolver a situação humanitária na Venezuela, que considerou uma "desgraça para a humanidade", de dimensões que não se viam há décadas.
O Departamento de Estado norte-americano também impôs, na quinta-feira, sanções a oito magistrados do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) da Venezuela, algo que Caracas condenou "inaudito e inadmissível".
Os magistrados "são responsáveis por uma série de decisões judiciais que usurparam a autoridade da Assembleia Nacional (parlamento), eleita democraticamente, permitindo inclusive que o Executivo governasse por decreto de emergência, restringindo assim os direitos e frustrando a vontade do povo venezuelano", indicou a administração do Presidente norte-americano, Donald Trump.
Também hoje o Presidente da Venezuela anunciou ter falado, na quinta-feira com o homólogo russo, Vladimir Putin, sobre a "muito boa" cooperação militar entre os dois países e acrescentou que "em breve" visitará a Rússia.
"Falámos de cooperação, da cooperação militar que está muito boa e vai melhorar, da cooperação industrial, já começaram a funcionar na Venezuela cinco indústrias, cinco fábricas de camiões", disse Nicolás Maduro, em Caracas, na televisão estatal VTV.
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