Conservadores iranianos queixam-se de "infrações" nas presidenciais
A campanha do candidato conservador à presidência iraniana, Ebrahim Raissi, queixou-se de "infrações" nas eleições, que decorreram hoje, entre as quais "ações de propaganda" a favor do presidente cessante, o moderado Hassan Rohani, candidato à reeleição.
© Reuter
Mundo Irão
O diretor de campanha de Raissi, Ali Nikzad, anunciou ter pedido a intervenção da comissão de vigilância das eleições relativamente a "ações de propaganda de certos responsáveis e partidários do governo" a favor de Rohani.
Nikzad afirmou também que o nome de Raissi está "mal apresentado" nas listas das assembleias de voto.
"Tais infrações são imorais [...] e vão certamente multiplicar-se", escreveu o diretor de campanha numa carta à comissão de vigilância, que depende do Conselho dos Guardiães, órgão controlado pelos conservadores, responsável por validar os resultados das eleições.
A campanha de Raissi entregou 219 queixas. Além das referidas, responsáveis conservadores apontaram também a falta de boletins de voto suficientes "em zonas desfavorecidas" de várias províncias favoráveis ao candidato conservador, designadamente Mashad (nordeste).
Uma forte afluência às urnas marcou a jornada eleitoral e levou as autoridades a prolongar a votação por duas horas, adiando o fecho das urnas das 18:00 locais (14:30 em Lisboa) para as 20:00 (16:30 em Lisboa).
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