Macron quer ajuda da Alemanha para erradicar extremismo no ocidente
O Presidente francês, Emmanuel Macron, sublinhou hoje que tenciona manter o estacionamento de forças francesas no Mali e ser "implacável" com os grupos extremistas na África ocidental, apelando ainda ao reforço da ajuda alemã neste combate.
© Reuters
Mundo França
O chefe de Estado afirmou, durante uma visita a uma base militar francesa no Mali, que falou com a chanceler alemã no início desta semana sobre a possibilidade de aquela instalação militar receber um reforço do apoio logístico da Alemanha, sugestão que Angela Merkel terá aceite, segundo Macron.
O novo Presidente francês afirmou ainda em conferência de imprensa na referida base militar francesa que a ameaça terrorista na África ocidental "é um risco claro para a Europa".
A deslocação de Emmanuel Macron ao Mali é a primeira viagem oficial do Presidente francês a um país fora da Europa desde a sua eleição no passado dia 7 de maio.
Numa conferência de imprensa conjunta, o seu homólogo maliano, Ibrahim Boubacar Keita, manifestou gratidão para com a França pela sua intervenção militar no país, que começou em 2013 quando grupos extremistas invadiram a vasta região norte do país.
Estes grupos foram rapidamente afastados dos principais bastiões, mas continuam a ser uma ameaça.
"O caminho é longo... mas vamos avançar e seremos bem sucedidos", disse Keita.
A maioria dos grupos extremistas que a França combate estão ligados ao ramo da Al Qaeda no Norte de África.
A operação francesa na região inclui 4.000 soldados destacados no Mali, Níger, Chade, Burkina Faso e Mauritânia.
Na base militar hoje visitada por Macron estão permanentemente 1.600 militares.
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