Governo polaco considera críticas de Macron questões de campanha
A primeira-ministra polaca, Beata Szydlo, considerou hoje que as críticas do Presidente eleito francês, Emmanuel Macron, ao seu país foram questões de campanha eleitoral e defendeu a necessidade de promover a "unidade e estabilidade" da União Europeia (UE).
© Reuters
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No decurso de uma conferência de imprensa em Tallin com os seus homólogos da Estónia, Letónia e Lituânia, Juri Ratas, Maris Kucinskis e Saulius Skvernelis, a primeira-ministra pronunciou-se sobre as referências de Macron ao seu país, que no decurso da campanha para as presidenciais considerou o Governo de Varsóvia "amigo e aliado" da líder extrema-direita francesa Marine Le Pen e defendeu a imposição de sanções europeias à Polónia.
"As campanhas têm as suas próprias dinâmicas", assegurou Szydlo, precisando que a atual prioridade consiste em abordar as questões de "futuro", como a "unidade e estabilidade" da UE.
Szydlo convidou o Presidente eleito da França a visitar a Polónia para "desfazer" as suas "dúvidas" sobre a situação democrática do país, definido como um país "livre e seguro", onde não existem "ameaças à segurança dos seus cidadãos".
"O mais importante é que a França, membro muito importante da UE, se junte aos países que pretendem promover a unidade e estabilidade" no interior do bloco, assinalou.
Por sua vez, o anfitrião do encontro, Juri Ratas, considerou que os franceses realizaram uma "excelente eleição" ao optarem por Macron, que acrescenta "valentia e certeza" aos valores europeus.
Skvernelis opinou que os eleitores gauleses apostaram numa UE "unida", enquanto Kucinskis manifestou "satisfação" pelo resultado e exprimiu confiança em que a França "continue a desempenhar o seu papel" no reforço da UE.
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