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Trump assina lei que evita paralisação parcial da administração

O Presidente norte-americano assinou hoje a lei orçamental para financiar as agências federais com 1,1 mil milhões de dólares até terminar o ano fiscal, em setembro, assim evitando uma paralisação parcial da administração por falta de fundos.

Trump assina lei que evita paralisação parcial da administração
Notícias ao Minuto

20:39 - 05/05/17 por Lusa

Mundo Estados Unidos

Donald Trump assinou a lei "à última hora", comentou em conferência de imprensa a porta-voz adjunta da Casa Branca, Sarah Sanders, sem fornecer mais pormenores.

Sem esta lei, que atribui 1,1 mil milhões de dólares às agências federais até ao próximo dia 30 de setembro, quando se conclui o presente ano fiscal, o Governo teria que paralisar parcialmente a sua atividade a partir da meia-noite de hoje, por falta de dinheiro.

A lei orçamental hoje promulgada por Trump foi aprovada na quinta-feira pelo Senado, um dia depois de ter obtido luz verde da Câmara dos Representantes.

O acordo bipartidário sobre o orçamento foi alcançado após semanas de tensas negociações, já que Trump insistira em incluir uma verba para começar a construir o muro na fronteira entre os Estados Unidos e o México, o que os democratas liminarmente rejeitaram.

Apesar de os fundos para o muro terem ficado de fora do acordo, a Casa Branca considera a lei uma vitória, porque aumenta em 1.500 milhões de dólares o financiamento para a segurança fronteiriça e também os recursos para a defesa.

A proposta contém também, entre outras rubricas, 295 milhões de dólares para ajudar Porto Rico nos seus programas de assistência na Saúde, e verbas para os subsídios da lei de Saúde do ex-presidente Barack Obama, que os republicanos queriam cortar.

Os Institutos Nacionais de Saúde terão um aumento orçamental de 2.000 milhões de dólares, até 34.000 milhões, ao passo que o acordo salvaguarda 99% do orçamento da Agência de Proteção Ambiental (EPA) e aumenta o financiamento de energias renováveis, apesar das tentativas de Trump de fazer cortes nestas áreas.

No balanço final, os democratas conseguiram impor-se nesta lei orçamental, defendendo a maioria dos seus principais objetivos.

Não obstante, o Governo frisou que é no verão que se vai travar a luta pela inclusão das exigências de Trump no orçamento do próximo ano fiscal, que começa a 01 de outubro.

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