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China recusa confirmar se ameaçou Pyongyang com sanções

A China recusou hoje confirmar ou desmentir as revelações do secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, de que Pequim ameaçou impor sanções unilaterais, caso a Coreia do Norte realizasse mais testes nucleares.

China recusa confirmar se ameaçou Pyongyang com sanções
Notícias ao Minuto

10:23 - 28/04/17 por Lusa

Mundo Conflito

O porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Geng Shuang, evitou em conferência de imprensa responder diretamente àquela questão.

Tillerson disse que a China informou os Estados Unidos de que terá avisado Pyongyang de que "adotaria sanções por si mesma" caso o país avançasse com mais um teste atómico.

A China quer que a Coreia do Norte desista do seu programa nuclear, mas opôs-se a sanções unilaterais fora da resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Contudo, Pequim tem estado sob crescente pressão por parte de Washington para que use a sua influência como o principal parceiro comercial de Pyongyang e a sua principal fonte de alimentos e combustível.

Entretanto, o porta-voz expressou também o desejo de que a reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a Coreia do Norte, que se realiza hoje e na qual participa o ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, sirva para resolver a crise e não para aprovar novas sanções contra o regime de Kim Jong-un.

"Se o encontro se centrar em sanções e pressões há a possibilidade de que o lamentaremos, pois poderá aumentar a tensão entre as partes envolvidas", afirmou Geng.

O encontro, que se realiza em Nova Iorque, "deve focar-se em como aliviar as tensões e salvaguardar a paz e a estabilidade na península coreana", defendeu.

Geng assegurou que a China "desempenhará um papel ativo na reunião" e manifestou a esperança de que esta sirva para "enviar um sinal positivo ao mundo sobre como resolver a questão coreana".

À margem do encontro, Wang Yi vai reunir com Tillerson.

Mas Geng Shuang rejeitou que a China tenha um papel especial na reunião de hoje.

"Não é a China que está a contribuir para o aumento das tensões. Não está nas nossas mãos e a chave é a sabedoria e os esforços coletivos", disse.

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