Turquia tem 400 australianos na sua lista de presumíveis extremistas
A Turquia tem na sua lista negra de imigração aproximadamente 420 australianos suspeitos de viajarem para o Iraque e para a Síria para se juntarem ao grupo autoproclamado Estado Islâmico (EI), informam hoje os 'media' locais.
© Reuters
Mundo ISIS
As autoridades turcas têm sob custódia três supostos 'jihadistas' australianos, incluindo Neil Prakash, ex-chefe de recrutamento do EI e o terrorista mais procurado da Austrália, indicou fonte oficial turca à cadeia televisiva australiana ABC.
Ancara pretende extraditar para a Austrália o presumível extremista, de 25 anos, nascido em Melbourne, com origens das Fiji, Índia e Camboja, para que seja julgado por diversos crimes de terrorismo.
O suspeito foi implicado em vários planos de atentado no país oceânico e era conhecido por lançar apelos para que os denominados "lobos solitários" perpetrassem ataques nos Estados Unidos.
Prakash foi detido no final do ano passado na Turquia, numa zona fronteiriça com a Síria, onde se acredita que chegou em 2013, depois de o governo australiano o ter dado como morto num ataque levado a cabo por 'drones' dos Estados Unidos, a 29 de abril, na cidade iraquiana de Mossul.
A lista turca que proíbe a entrada de estrangeiros é elaborada com base nos dados dos serviços de informações facultada pelas autoridades locais e de mais de uma centena de países, incluindo Austrália, contando com mais de 52 mil nomes.
O número de australianos nessa lista supera os conhecidos até à data.
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