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Pelo menos 70 membros das milícias curdo-sírias mortos em bombardeamentos

Pelo menos 70 alegados membros das milícias curdo-sírias das Unidades de Proteção Popular (YPG) e da guerrilha do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) foram mortos em bombardeamentos aéreos do exército turco na Síria e no Iraque.

Pelo menos 70 membros das milícias curdo-sírias mortos em bombardeamentos
Notícias ao Minuto

20:15 - 25/04/17 por Lusa

Mundo Turquia

Em comunicado hoje divulgado, o Estado Maior da Turquia refere que foram atacados e "neutralizados refúgios, depósitos de munições e instalações de comunicação da organização terrorista separatista", numa referência às YPG e ao PKK, que as autoridades de Ancara consideram como o mesmo grupo.

O Estado Maior indica no seu comunicado que "40 terroristas separatistas foram neutralizados nas montanhas de Sincar [Iraque] e uns 30 na região de Karachok, no noroeste da Síria".

O PKK, uma guerrilha que luta pelos direitos da minoria curda na Síria, tem bases e refúgios no norte do Iraque, que são bombardeados regularmente pela Turquia.

Ancara advertiu que não permitirá que as Unidades de Proteção Popular se fortaleçam em solo sírio ao longo da fronteira turca.

As YPG são apoiadas pelos Estados Unidos na sua luta contra o grupo extremista Estado Islâmico na Síria, mas as autoridades turcas consideram-nas "extensões do PKK" e, portanto, uma organização terrorista.

No passado, o exército turco efetuou com frequência operações aéreas no norte do Iraque contra bases e acampamentos do PKK, sobretudo na região dos montes de Kandil, onde se refugiaram os líderes desta guerrilha curda na Turquia.

Recentemente, Ancara advertiu as autoridades iraquianas de que não iria permitir que a região de Sincar se converta num "segundo Kandil" para os rebeldes curdos, após detetar atividades destes guerrilheiros na zona.

Washington já comentou estes ataques, manifestando-se profunda preocupação "pelo facto de a Turquia ter feito bombardeamentos no norte da Síria e no norte do Iraque, sem coordenação adequada com os Estados Unidos nem com a coligação criada para derrotar o grupo [extremista] Estado Islâmico", declarou o porta-voz do departamento de Estado norte-americano, Mark Toner.

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