Venezuela: ONU segue crise com preocupação, mas à distância
As Nações Unidas seguem a crise na Venezuela com grande preocupação, mas também à distância porque o seu pessoal especializado em direitos humanos não está autorizado a entrar no país, disse uma porta-voz da organização.
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Mundo Nações Unidas
"Estamos a seguir a situação na Venezuela com grande preocupação perante a escalada de violência dos protestos", afirmou a porta-voz dos Direitos Humanos da ONU, Ravina Shamdasani, que precisou que esta observação se faz "a grande distância".
"Temos necessidade de acesso e temos estado a pedir. Houve várias comunicações com o Governo da Venezuela no passado", acrescentou, indicando contudo desconhecer quando foi feito o último pedido a este respeito.
Contudo afirmou que o escritório regional da ONU na América do Sul, que transmite informações à sede em Genebra, tem algum tipo de contacto com as autoridades venezuelanas, sem especificar a que nível e com que regularidade.
Shamdasani repetiu o apelo do Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos para que as forças de segurança conduzam as suas ações "conforme as suas obrigações e segundos os padrões do direito internacional".
"Também pedimos às pessoas na Venezuela que utilizem meios pacífico para se fazerem ouvir e que todos, qualquer que seja o seu espetro político, renunciem à violência", afirmou.
Desde o início do mês, pelo menos 24 pessoas morreram em manifestações pró e contra o regime do Presidente venezuelano, Nicolás Maduro.
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