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Irão condena prolongamento das sanções decidida pela União Europeia

O Irão condenou hoje a decisão da União Europeia de prolongar por um ano, até abril de 2018, as sanções decretadas pelo bloco europeu por causa das violações dos direitos humanos na república islâmica.

Irão condena prolongamento das sanções decidida pela União Europeia
Notícias ao Minuto

14:17 - 12/04/17 por Lusa

Mundo Violação

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Bahram Ghassemi, afirmou hoje que Teerão "condena os dois pesos e as duas medidas e a instrumentalização dos Direitos Humanos por parte da União Europeia, nomeadamente a recondução de sanções ilegítimas sob o pretexto de violação dos Direitos Humanos" por parte do Irão.

O prolongamento das sanções, anunciado terça-feira em Bruxelas, visa responder às "graves violações dos Direitos Humanos" no Irão, afirmou o Conselho da UE, que representa os 28 Estados-membros.

As sanções tinham sido impostas em resposta à repressão iraniana de manifestações contra a reeleição de Mahmud Ahmadinejad, de junho a dezembro de 2009. A repressão das autoridades iranianas resultou em dezenas de mortos e milhares de pessoas detidas.

Na sequência dessas sanções, 82 pessoas - altas chefias militares, juízes, procuradores, responsáveis da polícia e serviços secretos, chefes das milícias e diretores de prisões - foram proibidos de entrar na UE. Os fundos que tinham nos Estados-membros da UE foram também congelados.

Estas sanções, que têm vindo a ser prolongadas regularmente desde que foram impostas, em 2011, são diferentes das que foram aplicadas, e depois levantadas, por causa das atividades nucleares do Irão.

As sanções aplicadas ao Irão por causa do seu programa militar nuclear consistiam em pesadas restrições económicas e foram levantadas em 2016, seis meses após um acordo entre Teerão e os Estados Unidos, Alemanha, França, Reino Unido, Rússia e China.

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