Irão condena prolongamento das sanções decidida pela União Europeia
O Irão condenou hoje a decisão da União Europeia de prolongar por um ano, até abril de 2018, as sanções decretadas pelo bloco europeu por causa das violações dos direitos humanos na república islâmica.
© Reuters
Mundo Violação
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Bahram Ghassemi, afirmou hoje que Teerão "condena os dois pesos e as duas medidas e a instrumentalização dos Direitos Humanos por parte da União Europeia, nomeadamente a recondução de sanções ilegítimas sob o pretexto de violação dos Direitos Humanos" por parte do Irão.
O prolongamento das sanções, anunciado terça-feira em Bruxelas, visa responder às "graves violações dos Direitos Humanos" no Irão, afirmou o Conselho da UE, que representa os 28 Estados-membros.
As sanções tinham sido impostas em resposta à repressão iraniana de manifestações contra a reeleição de Mahmud Ahmadinejad, de junho a dezembro de 2009. A repressão das autoridades iranianas resultou em dezenas de mortos e milhares de pessoas detidas.
Na sequência dessas sanções, 82 pessoas - altas chefias militares, juízes, procuradores, responsáveis da polícia e serviços secretos, chefes das milícias e diretores de prisões - foram proibidos de entrar na UE. Os fundos que tinham nos Estados-membros da UE foram também congelados.
Estas sanções, que têm vindo a ser prolongadas regularmente desde que foram impostas, em 2011, são diferentes das que foram aplicadas, e depois levantadas, por causa das atividades nucleares do Irão.
As sanções aplicadas ao Irão por causa do seu programa militar nuclear consistiam em pesadas restrições económicas e foram levantadas em 2016, seis meses após um acordo entre Teerão e os Estados Unidos, Alemanha, França, Reino Unido, Rússia e China.
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