A United Airlines já tinha anunciado via comunicado que “o voo 3411 de Chicago para Louisville estava sobrelotado” e que, por essa razão, pediram a alguns passageiros para ceder o lugar.
Mas não assumiram a responsabilidade pela saída forçada de um dos passageiros, que saiu do aparelho arrastado e a sangrar depois uma intervenção violenta das forças de segurança.
“Pedimos desculpa pela sobrelotação. Detalhes adicionais sobre o cliente retirado do avião devem ser direcionados às autoridades”, haviam informado.
Agora, o CEO da companhia aérea, Oscar Munoz, divulgou um outro comunicado, onde o tom é um pouco diferente.
“Isto é um incidente inquietante para todos nós na United. Peço desculpa por ter que recolocar estes clientes. A nossa equipa age com senso de urgência para trabalhar com as autoridades e conduzir a nossa própria avaliação sobre o sucedido. Também estamos a estabelecer contacto com este passageiro para falar diretamente com ele e tentar resolver esta situação”, garantiu.
A polícia de Chicago informou, também em comunicado, que os agentes de autoridade presentes no local tentaram tirar o homem do avião e que, em resultado, este caiu e bateu com a cabeça no apoio de braço de um banco. Foi depois levado para o hospital com ferimentos ligeiros.
Recorde-se que os vídeos do momento, filmados por outros passageiros, tornaram-se virais nas redes sociais, gerando uma onda de críticas à companhia. O voo terá ficado sobrelotado e o homem, um médico, não queria ceder o seu lugar.
O ‘overbooking’, recorde-se, é um problema criado pelas companhias aéreas, quando vendem mais bilhetes do que a lotação do avião.