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Condutor do metro elogiado pelas autoridades. "Não houve tempo para medo"

O condutor da composição que foi ontem, segunda-feira, atacada em São Petersburgo, na Rússia, falou hoje aos jornalistas.

Condutor do metro elogiado pelas autoridades. "Não houve tempo para medo"
Notícias ao Minuto

12:35 - 04/04/17 por Anabela de Sousa Dantas

Mundo São Petersburgo

Alexander Kavernin, de 50 anos, trabalha como condutor de metro há 14 e nunca tinha vivenciado nada semelhante ao que aconteceu ontem, segunda-feira, na linha azul do metro de São Petersburgo.

O homem que guiava o metro atingido pela explosão falou esta terça-feira aos jornalistas, explicando que ouviu a explosão, que aconteceu entre as estações de metro Sennaia Ploshchad e Instituto Tecnológico, alertou a segurança e continuou até à estação seguinte, conforme o estabelecido pelas medidas de segurança.

“Agi de acordo com as instruções… Naquele momento, não houve tempo para pensar em medo, era preciso agir. Não senti pânico”, indicou, em entrevista aos meios de comunicação russos, citados pela imprensa internacional.

A sua decisão de continuar em movimento até à estação foi elogiada pelas autoridades, pois contribuiu para melhorar os trabalhos de evacuação das carruagens e reduzir o perigo para os passageiros, que teriam de caminhar sobre as linhas se este tivesse parado a composição num túnel.

Recorde-se que o balanço neste momento é de 14 mortos, em resultado do ataque no metro de São Petersburgo. Existem ainda 45 feridos, três dos quais já tiveram alta. Segundo a agência Interfax, 13 permanecem em estado considerado muito grave.

O autor do ataque terá sido um jovem de 23 anos encontrado morto no local. Um porta-voz da agência de segurança GKNB, os serviços de informação quirguizes, admite que o culpado pelo ataque pode ser Akbarzhon Jalilov, cidadão russo nascido no Quirguistão em 1995.

Entretanto, já ao início da tarde, a identidade do suspeito viria a ser confirmada. Refira-se ainda que a manhã desta terça-feira ficou marcada por uma ameaça anónima que levou ao encerramento temporário de quatro estações de metro.

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