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Ministro iraquiano diz a Guterres que país precisa de um 'Plano Marshall'

O chefe da diplomacia iraquiano, Ibrahim al Yafari, assegurou hoje ao secretário-geral da ONU, António Guterres, que o Iraque "necessita de um plano como o Plano Marshall", para "ajudar os iraquianos, apoiar o desenvolvimento e superar consequências da guerra".

Ministro iraquiano diz a Guterres que país precisa de um 'Plano Marshall'
Notícias ao Minuto

14:24 - 30/03/17 por Lusa

Mundo ONU

"As cidades necessitam que a sua infraestrutura seja reconstruída e se forneçam as condições necessárias para o regresso dos deslocados, e isso é uma responsabilidade que abrange todos os países em cujo nome o Iraque luta contra os terroristas do grupo ['jihadista'] Estado Islâmico [EI]", disse Al Yafari, citado por um comunicado.

No decurso da reunião que decorreu em Bagdad, o chefe da diplomacia iraquiana informou Guterres sobre a situação humanitária, de segurança e política no Iraque, e os esforços na luta contra os 'jihadistas', que continuam a resistir ao avanço das tropas iraquianas na cidade de Mossul (norte).

Neste contexto, o ministro agradeceu a visita de Guterres que decorre num momento "difícil e sensível" e insistiu na necessidade em "aumentar a ajuda dirigida ao Iraque", refere a agência noticiosa EFE ao citar o comunicado oficial.

Por seu turno, Guterres definiu a sua viagem de "histórica" e referiu que com a sua deslocação ao Iraque pretende demonstrar a sua "solidariedade com o povo iraquiano na sua luta contra o terrorismo", segundo a mesma nota.

"Trabalhamos para ajudar o Governo iraquiano na construção das instituições e em prestar os serviços que os iraquianos necessitam", disse o secretário-geral da ONU, na sua primeira visita ao país do Médio Oriente desde a sua eleição para a liderança da organização internacional.

Guterres também demonstrou disponibilidade na adoção de decisões na ONU para apoiar o Iraque, pôr termo às consequências de algumas resoluções emitidas contra o regime de Saddam Hussein e que permanecem em vigor, cooperar para penalizar a ideologia terrorista e atuar para evitar a sua difusão.

Insistiu ainda que as Nações Unidas vão permanecer ao serviço do Iraque após o fim do EI, em particular "na sua reconstrução no envio de todo o tipo de ajuda às famílias dos deslocados e em contribuir para a sua estabilidade e progresso".

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