Londres: WhatsApp acusada de encobrir terrorista ao não revelar mensagens
Aplicação comunicativa destaca-se pelo encriptamento das mensagens trocadas entre os utilizadores, algo que dificulta o trabalho das autoridades no processo de investigação ao contexto de determinados crimes. É o que está a acontecer com o atacante de Westminster, acusam autoridades.
© Reuters
Mundo Westminster
A direção do WhatsApp, famosa aplicação destinada à comunicação facilitada entre os utilizadores, foi hoje acusada pela Secretária de Estado britânica Amber Rudd de “proteger os terroristas” ao bloquear o acesso da polícia às mensagens secretas que, alegadamente, incentivaram Khalid Masood a consumar o ataque da passada semana em Westminster, Londres.
Nestes casos, o acesso a estas mensagens são apenas o único rastilho que sobra de um terrorista já morto e pode inclusive levar a pistas ou indícios que permitam descobrir novos focos de extremismo de onde podem nascer novos ataques.
No entanto, e tal como já aconteceu noutras circunstâncias, a administração do WhastApp negou o acesso do Governo britânico e da própria Scotland Yard a estas mensagens, fazendo prevalecer a característica que melhor destaca o serviço prestado pela aplicação: o secretismo das conversas, garantido pelo encriptamento das mensagens.
É de recordar, no entanto, que não só o WhatsApp está envolvido nesta polémica. Já antes, em 2015 e 2016, o FBI e a Apple foram a tribunal por causa do acesso interdito que tinha sido imposto pela empresa no acesso a informações pessoais que impediam as autoridades norte-americanas de investigar alegados ‘ninhos’ terroristas.
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