O primeiro-ministro malaio, Najib Razak, disse que vão manter laços diplomáticos com o regime de Kim Jong-un e que estes servem de canais para negociar a libertação dos cidadãos da Malásia detidos no território norte-coreano.
Pyongyang proibiu na terça-feira a saída do país de todos os malaios que residem na Coreia do Norte, tendo Kuala Lumpur respondido com a mesma proibição, mas em exclusivo para os diplomatas norte-coreanos residentes na Malásia.
"Somos um país amigo deles, mas os contatos devem dar-se em segredo", disse Najib diante do parlamento, confirmado que os 11 malaios que as autoridades estimam viver na Coreia do Norte (essencialmente pessoal diplomático e familiares) se encontram bem de saúde.
O vice-primeiro-ministro da Malásia, Ahmad Zahid Hamidi, disse, por sua vez, que o executivo está em contacto com a delegação norte-coreana que chegou a Kuala Lumpur na semana passada com o objetivo de refrear a escalada do conflito diplomático.
Kim Jong-nam, meio-irmão do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, foi assassinado, a 13 de fevereiro, por duas mulheres que, segundo as autoridades malaias, lançaram veneno VX contra o seu rosto, provocando a sua morte poucos minutos depois.