Uma das suspeitas recebeu 90 dólares para matar irmão de Kim Jong-un
Às autoridades, Siti Aisyah diz que recebeu a verba como pagamento por uma "partida", que consistia em assustar o meio-irmão do líder norte-coreano com "óleo de bebé".
© Reuters
Mundo Siti Aisyah
Kim Jong-nam, meio-irmão do líder norte-coreano Kim Jong-Un, foi morto no passado dia 13 de fevereiro e, desde então, duas mulheres foram já detidas pelas autoridades malaias, que acreditam serem elas as responsáveis pela morte via envenenamento com um pano embebido pelo produto tóxico VX, usado no fabrico de armas químicas.
Uma das suspeitas é Siti Aisyah (na fotografia divulgada acima pela polícia). Às autoridades, ela confessou que recebeu 400 ringgits, o equivalente a 90 dólares (cerca de 85 euros) para levar a cabo uma “partida” sobre Kim Jong-nam.
Diz ela que essa partida consistia em assustar a vítima com um pano embebido em óleo de bebé - que depois se veio a descobrir ser o já mencionado VX - para as gravações de um reality show a ser transmitido no país.
Siti não referiu, no entanto, quem lhe fez a proposta, dizendo apenas que se “encontrou com pessoas de aparência japonesa ou coreana”. No entanto, no corpo de Siti não aparecem vestígios de que esta tenha sido afetada pelo químico.
É por isso que as suspeitas recaem prioritariamente sobre a vietnamita Doan Thi Huong, a agente que surge nas imagens do assassinato e que se acredita ter sido contratada para levar a cabo a missão de matar Kim Jong-nam e que também já foi detida, mas cujo veredito sobre o assunto ainda não foi divulgado.
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