Presidentes dos EUA e Panamá abordaram situação na Venezuela
Os presidentes dos Estados Unidos e do Panamá mantiveram domingo uma conversa telefónica, durante a qual abordaram a situação na Venezuela, anunciou hoje em comunicado a Casa Branca.
© Reuters
Mundo Casa Branca
"O Presidente (Donald) Trump e o Presidente (Juan Carlos) Varela, também falaram sobre a Venezuela, incluindo a importância de reforçar o respeito pelas normas e processos democráticos nesse país", lê-se no comunicado da Casa Branca, divulgado hoje depois do dirigente panamiano ter anunciado domingo, através da rede social Twitter, que tinha conversado com o seu homólogo norte-americano.
A conversa telefónica entre os dois chefes de estado aconteceu horas depois do Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pedir a Donald Trump que não se deixe levar por políticas "equivocadas" contra o seu país.
Maduro falava durante o programa radiofónico e televisivo "Em Contacto com Maduro", transmitido pela televisão estatal venezuelana, durante o qual se referiu às recentes sanções económicas impostas pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos contra o vice-Presidente venezuelano, Tarek El Aissami.
"Presidente Donald Trump, fala-lhe um revolucionário, guerreiro, combatente, que não comunga com as suas doutrinas económicas, sociais e políticas, mas que entende que você ganhou de maneira contundente à ex-candidata Hillary Clinton, que você é o Presidente dos Estados Unidos, e que lhe estão a impor todas as políticas fracassadas e ilegais da era de (Barack) Obama e da era de (George W.) Bush contra a Venezuela", disse Nicolás Maduro,
"A Venezuela quer relações de respeito, num quadro de igualdade, relações de comunicação, de diálogo e de paz com os Estados Unidos", disse.
Segundo a imprensa norte-americana, o Presidente dos EUA conversou recentemente, sobre a Venezuela, com os seus homólogos da Colômbia, Juan Manuel Santos, da Argentina, Maurício Macri, e do Peru, Pedro Pablo Kuczynski.
A 13 de fevereiro os Estados Unidos impuseram sanções financeiras contra o número dois do regime, o vice-Presidente Tarek El Aissami, que acusam de ter "facilitado a entrega de drogas" em troca de pagamentos.
As sanções são o "culminar de vários anos de investigação aos principais traficantes de drogas para os Estados Unidos e demonstram que a influência e o poder não protegem aqueles que se envolvem em atividades ilegais", refere, em comunicado, o Departamento do Tesouro.
Tarek El Aissami, 42 anos, um dos líderes mais influentes do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, no poder desde 1999), foi nomeado para a vice-Presidência em janeiro.
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