Investigadores confirmam parte do dossier sobre relações Trump-Rússia
Investigadores dos EUA confirmaram pela primeira vez alguma informação constante do 'dossier' compilado por um ex-espião britânico sobre Donald Trump, disseram à CNN vários membros dos serviços de informações, bem como atuais e antigos agentes policiais.
© Getty Images
Mundo CNN
O documento, com 35 páginas, contém alegadamente informação, não confirmada, sobre uma coordenação estreita entre o círculo próximo de Trump e os dirigentes russos e práticas sexuais de Trump.
A cadeira televisiva por cabo norte-americana está a noticiar que estas confirmações, baseadas em comunicações intercetadas, "deram aos serviços de informações e às agências policiais 'maior confiança' na credibilidade de alguns aspetos do 'dossier'".
A CNN adiantou que nenhuma da informação agora confirmada se relaciona com os aspetos sexuais.
Em 11 de janeiro, a CNN noticiou que os chefes dos serviços de Informações apresentaram ao Presidente norte-americano cessante, Barack Obama, e ao eleito, Donald Trump, material alegadamente comprometedor para o último, que estaria na posse do Governo russo.
Este material, sintetizado em duas páginas, foi apresentado a Trump durante uma reunião que juntou o diretor das Informações Nacionais (DNI, na sigla em inglês), James Clapper, da polícia federal (FBI), James Comey, e das agências Central de Informações (CIA), John Brennan, e da Segurança Nacional (NSA), Mike Rogers.
Pelo menos, parte da informação apurada foi obtida por um ex-agente do serviço de informações britânico MI6, que esteve colocado em Moscovo na década de 1990 e agora tem uma empresa, adiantou então a televisão de Atlanta. As suas investigações começaram por ser financiadas por apoiantes de opositores de Trump durante as primárias republicanas.
Christopher Steele, assim se chama o ex-espião britânico, com 52 anos, é visto como um operacional respeitado que não ajeita produtos para satisfazer clientes, segundo diplomatas e analistas das informações que o conhecem.
Na altura, Trump reagiu, em mensagem distribuída na rede social Twitter, criticando as "alegações falsas" e atribuindo a compilação aos seus adversários políticos e a um "espião falhado com medo de ser processado".
Por outro lado, em Moscovo, um porta-voz do presidente Vladimir Putin disse que o alegado autor do dossier com informação comprometedora sobre Trump "é desconhecido no Kremlin".
O seu porta-voz, Dmitry Peskov, também reiterou que as alegações eram falsas.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com