A lei mudou na China e já se nota no número de nascimentos
Um aumento de 7,9% no espaço de um ano.
© Getty Images
Mundo Natalidade
Durante anos, a China, o país mais populoso do mundo, destacou-se pela sua implacável política de filho único, que muito poucas exceções admitia.
Ao longo dos anos, fruto de questões sociais e culturais, e da própria passagem do tempo, a lei levou a fenómenos incomuns, como um número muito superior de rapazes nascidos, comparativamente ao número de raparigas (ao longo dos anos sucederam-se relatos sobre abandonos de meninas), e até a uma diminuição abrupta de certo graus de parentesco (com tão poucos irmãos, havia cada vez menos tios e tias).
O regime chinês manteve-se sempre irredutível, apesar de críticas da comunidade internacional. Mas a lei mudou e em 2016 a diferença já foi registada.
Segundo número do governo da China de que a CNN dá conta, nasceram em 2016 no país 17.86 milhões de bebés, sendo que cerca de metade destes bebé serão mesmo segundos filhos, como o China Daily já havia avançado.
O número representa um aumento de 1.31 milhões de nascimento em relação a 2015. E trata-se também do maior número de novo nascimentos no século XXI.
A China, saliente-se, conta com cerca de 1.374 milhões de habitantes, número que representa cerca de 18% da humanidade.
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