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Equipas de resgate trabalharam toda a noite. Quatro corpos encontrados

Mais de 24 horas depois da avalanche, diminuiu a esperança de encontrar sobreviventes no hotel Rigopiano.

Equipas de resgate trabalharam toda a noite. Quatro corpos encontrados
Notícias ao Minuto

08:08 - 20/01/17 por Carolina Rico

Mundo Avalanche

As equipas de resgate trabalharam durante toda a noite e madrugada para tentar encontrar os desaparecidos na sequência da avalanche que esta quarta-feira atingiu o hotel Rigopiano, em Farindola, Itália.

Com as buscas dificultadas pela neve que não para de cair e o risco de colapso das paredes do hotel, até ao momento foram encontrados três corpos e localizado um quarto, que ainda não foi retirado dos escombros, conta o canal de televisão italiano Rai News.

Não se sabe ao certo quantas pessoas estavam no interior do hotel de três andares quando este acabou completamente soterrado pela avalanche.

Há relatos de entre 27 a 34 pessoas, pelo menos 20 turistas, incluindo crianças, e sete funcionários.

Apenas foram encontrados com vida dois homens que estavam no exterior do hotel no momento em que a avalanche o atingiu, Giampiero Parete e Fabio Salzetta.

Esta avalanche na montanha de Gran Sasso ocorreu depois de quatro sismos com magnitude superior a 5 graus na escala de Richter terem abalado esta região no centro de Itália.

Apesar de em Farindola apenas se terem sentido tremores ligeiros, os hóspedes tencionavam abandonar o hotel mas estavam à espera de que os limpa-neves removessem a muita neve que cobria as estradas de acesso.

Foi aberto um inquérito para tentar compreender por que razão esperaram em vão pela chegada de um limpa-neves para desbloquear a estrada.

“Eles tinham as malas feitas, todos os hóspedes queriam partir”, disse Quintino Marcello, responsável pelo restaurante do hotel, ao jornal La Repubblica. “Disseram-lhes que os limpa-neves iam chegar por volta das 15h00, mas foram adiados”.

Devido o isolamento do hotel, muita concentração de neve, vento e árvores caídas, após a avalanche as primeiras equipas de resgate, alertadas por vítimas que enviaram SMS a pedir socorro, demoraram mais de quatro horas a chegar ao local.

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