O circo, designado oficialmente 'Ringling Bros. and Barnum and Bailey Circus', depois de várias fusões, explica em comunicado que não sobrevive mais tempo, por problemas financeiros, devido ao aumento dos custos e à queda nas vendas de bilhetes, especialmente desde que foi forçado pelos defensores animais a retirar os elefantes, que eram o destaque do espetáculo.
A decisão, anunciada no sábado à noite, foi "difícil", porque "o circo e os seus colaboradores têm sido uma fonte contínua de inspiração para mim e minha família", afirma em comunicado Kenneth Feld, o presidente do conselho de administração da Feld Entertainment, que produz muitos outros espetáculos, e cujo pai tinha assumido o circo há 50 anos.
"É triste. Nós sentimos que este é o fim de uma era", disse à AFP Trudy Williams, treinador de elefantes no circo.
Por seu lado, a organização "Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais" (PETA) congratulou-se com o fim do "triste espetáculo dado ao mundo", dizendo que era um exemplo de que "os grandes circos ainda causam sofrimento aos animais" e que este é "um sinal da mudança dos tempos".
A digressão deste ano prevê 30 etapas nos Estados Unidos, estando os derradeiros espetáculos marcados para o dia 07 de maio, em Rhode Island (Circus XTREME), e 21 de maio, em Uniondale, nos arredores de Nova Iorque (Out of This World).