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A cada duas semanas, um idioma morre

Mais de 100 línguas morreram na última década.

A cada duas semanas, um idioma morre
Notícias ao Minuto

14:51 - 28/12/16 por Notícias Ao Minuto

Mundo Línguas

O mundo vai, a pouco e pouco, desvanecendo-se no panorama histórico e daquele que o criou. Uma estatística que o prova, comprovada pelo El País, tem a ver com os dialetos de outrora que se têm vindo a perder.

Só nos últimos dez anos, desapareceram das aldeias mais longínquas ou das comunidades mais indígenas cerca de 100 línguas, o que dá uma média de um dialeto perdido a cada 14 dias.

O mais recente caso foi o da morte da peruana Rosa Andrade. Aos 67 anos, ela era a última falante de resígaro, uma das 43 línguas indígenas da Amazónia.

Outro dos casos foi o de Tommy George, o último conhecedor do idioma awau laya, falada na região mais ao sul da península de Cape York, em Queensland, na Austrália. Com Tommy, morreram mais de 42 mil anos de história.

Com a morte de Fanny Cochrane Smith, por exemplo, perdeu-se também a única língua nativa da Tasmânia.

Por fim, existe um caso que mostra ainda o pouco que ainda resta da história. Trata-se de Cristina Calderón, que nasceu a 24 de maio de 1928 e, hoje, é a única pessoa que conhece o dialeto de yagán, falado no arquipélago da Terra do Fogo, perto da Argentina.

Estima-se que, além das 100 línguas perdidas nos últimos dez anos, existam ainda outras 400 em situação crítica, mais 51 que são faladas apenas por uma pessoa no mundo.

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