Alemanha quer saber se tunisino era "lobo solitário" ou parte de um grupo

Atentado com um camião num mercado de Natal em Berlim, na Alemanha, provocou a morte a 12 pessoas.

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Patrícia Martins Carvalho
24/12/2016 11:02 ‧ 24/12/2016 por Patrícia Martins Carvalho

Mundo

Investigação

Anis Amri era o tunisino mais procurado da Alemanha desde o ataque de segunda-feira que tirou a vida a 12 pessoas e feriu outras dezenas. O homem, que entretanto já se soube que jurou lealdade ao Estado Islâmico, foi morto em Milão, Itália, na sexta-feira.

Hoje, um oficial do departamento de contraterrorismo de Itália revelou à CNN que Anis fugia sozinho, afastando assim a hipótese de que cúmplices do tunisino estejam também no país.

“Ele tinha toda a aparência de estar a fugir sozinho”, garantiu o responsável, acrescentando que tudo leva a crer que Anis havia fugido na pressa, pois tinha consigo apenas mil euros.

Segundo a mesma fonte, o tunisino tinha três pares de calças vestidos, não tinha nenhum telemóvel, nem mesmo um documento de identificação. Por outro lado, na mochila que trazia às costas tinha uma escova de dentes e espuma de barbear.

Mas se as autoridades italianas afastam a possibilidade de alegados cúmplices de Anis estarem no país, embora não saibam por que razão o tunisino fugiu para Milão, a polícia alemã continua a investigar a possível existência dos mesmos.

De acordo com a Sky News, centenas de investigadores estão a trabalhar no caso para descobrir se o jovem de 24 anos era apenas um lobo solitário ou se, por outro lado, pertencia a um grupo de jihadistas.

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