Regime só admite trégua em Alepo que implique retirada dos rebeldes
O regime sírio afirmou hoje que só aceitará uma trégua em Alepo que inclua a retirada total dos grupos rebeldes dos bairros da zona oriental que ainda controlam, segundo um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros sírio.
© Reuters
Mundo Síria
"A Síria não deixará que os seus cidadãos do leste de Alepo sejam reféns dos terroristas e envidará todos os esforços para os libertar", afirma o comunicado, citado pela agência oficial SANA.
"Rejeita por isso qualquer tentativa de qualquer parte para um cessar-fogo no leste de Alepo que não inclua a saída de todos os terroristas".
Desde que lançaram a ofensiva para recuperar a zona leste da cidade de Alepo, há três semanas, as forças do regime conseguiram tomar cerca de dois terços da zona anteriormente controlada pelos rebeldes.
O comunicado hoje divulgado afirma que o governo sírio "apreciou" o veto da Rússia e da China a um projeto de resolução votado na segunda-feira no Conselho de Segurança da ONU e que pedia uma trégua de sete dias na cidade cercada.
Uma tal trégua, considerou, "daria aos terroristas a oportunidade de se reagruparem e cometerem os seus crimes outra vez".
O texto refere-se aos bombardeamentos dos rebeldes contra a zona ocidental de Alepo, controlada pelo governo, que nas últimas três semanas mataram 81 civis, segundo o Observatório Sírio dos Direito Humanos.
A ofensiva das forças do regime na zona oriental de Alepo fez 341 vítimas mortais entre a população civil na última semana, segundo a mesma fonte.
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