A histórica Plaza de la Revolución, em Havana, Cuba, foi palco da homenagem póstuma ao antigo líder cubano, Fidel Castro.
Entre os milhares de cubanos contavam-se também representantes oficiais dos mais diversos países, entre os quais Evo Morales.
O presidente da Bolívia discursou visivelmente emocionado, confessando a falta que a ausência de Fidel, que morreu aos 90 anos, lhe vai fazer, conta o jornal boliviano La Razón.
“Quero dizer ao povo cubano que eu, pessoalmente, estranharei a ausência dele. Quem me irá ensinar? Quem me irá fazer refletir? Quem cuidará de mim?”, perguntou o Chefe de Estado da Bolívia.
O político disse ainda que “um dos maiores legados de Fidel é ter feito da política a arma moral mais nobre para a revolução dos povos do mundo”.
“Fidel pôs Cuba no mapa dos que lutam contra as políticas do império”, acrescentou.
Evo Morales declarou dois dias de luto nacional na Bolívia e frisou: “Fidel demonstrou ao mundo que não há império perpétuo, nem poder imperial impune. Ele derrotou os Estados Unidos nas Nações Unidas com razão e pela justiça”.