Depois de inúmeras alegadas tentativas de assassinato, Fidel Castro morreu esta sexta-feira aos 90 anos. Apesar de não ser consensual o número exato, conta o Daily Mail que o comunista cubano conseguiu escapar a 638 ataques da CIA que visavam matá-lo. Quem o diz é Fabian Escalante, o homem que protegia Fidel.
O britânico compara mesmo todas estas emboscadas a um filme do James Bond. Desde cigarros que explodiam ou até mesmo conchas a objetos envenenadas, Castro parece ser um verdadeiro sobrevivente.
Um dos mais famosos casos remete para Marita Lorenz, sua alegada amante, que terá sido contratada para lhe dar comprimidos envenenados.
Como revolucionário que era, e devido aos perigos que enfrentava regularmente, os meios de comunicação social cubanos chegaram mesmo a dá-lo como morto pelo menos duas vezes.
Depois de outra alegada tentativa da CIA, que passava por colocar substâncias químicas nas suas botas que fariam com que a sua barba caísse e que não teve sucesso, eis que surge outra história.
No seu livro, Escalante conta que a agência norte-americana tentou dar-lhe uma caixa de cigarros com a droga LSD para que o comandante-chefe se desmanchasse a rir durante uma entrevista em direto.
Mesmo assim, apesar das centenas de tentativas de assassinato, Castro acabou por viver uma vida bastante longa, que apenas terminou esta sexta-feira aos 90 anos. Até o próprio nunca pensou resistir tanto tempo: “Nunca tal ideia me passou pela cabeça. Não foi fruto de nenhum esforço, era o que destino já tinha planeado”, afirmou no documentário britânico ‘638 Ways to Kill Castro”.