De França chega uma novidade na cena política: Emmanuel Macron, ex-ministro da Ecnomia e político visto como antigo protegido de François Hollande, cujo governo deixou em agosto, vai candidatar-se à presidência do país.
O anúncio da candidatura do ex-ministro e ex-socialista chegou hoje após se ter especulado sobre esta hipótese.
Uma sondagem recente sugeria que 38% dos franceses via Macron como potencial bom presidente. Hoje, contra o “vazio” da política francesa e “sob o signo da esperança”, Macron assumiu a candidatura.
"Sou candidato à presidência da República porque creio, mais do que tudo, que podemos ter êxito. Que a França pode ter êxito", afirmou.
Assumindo-se como centrista, Macron formou o ‘En Marche’ (em frente), um movimento que se aproxima dos cem mil seguidores e que já conta com perto de três milhões de euros em donativos para financiar a campanha. O mote do movimento é a promoção de “novas ideias… nem de esquerda nem de direita”.
Nesta altura, falta ainda saber se Hollande se recandidata, como nota a BBC, que realça que o ainda favorito à vitória é o igualmente centrista Alain Juppe, um antigo primeiro-ministro. Há que ter ainda em conta Nicolas Sarkozy e François Fillon, além de Marine Le Pen.
Em França, as eleições presidenciais incluem uma primeira e uma segunda volta. A corrida poderá opôr um dos restantes candidatos à candidata da Frente Nacional, Marine Le Pen, líder da extrema-direita que recentemente realçou que a vitória de Donald Trump nos Estados Unidos pode inspirar uma vitória em França da Frente Nacional.