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McDonald's processa Florença porque cidade vetou abertura de restaurante

A cadeia de restaurantes McDonald's interpôs um processo de 18 milhões de euros contra Florença, em Itália, por não ter recebido autorização para abrir um restaurante no centro histórico da cidade.

McDonald's processa Florença porque cidade vetou abertura de restaurante
Notícias ao Minuto

11:07 - 08/11/16 por Anabela de Sousa Dantas

Mundo Itália

A McDonald’s encontrou em Florença, Itália, um parceiro à altura para um duelo sobre… localização, conforme indica o Guardian. Ambas as entidades estão em tribunal por causa da abertura de um restaurante no centro histórico da cidade.

A pequena ‘guerra’ começou em janeiro quando a câmara municipal da cidade mudou algumas leis de licenciamento para conter a proliferação de mini-mercados, lojas de comida e de conveniência.

A ideia passa mesmo por evitar que os espaços destinados a turistas sobrecarreguem a cidade, plena em história. Alguns restaurantes são favorecidos – aqueles que usarem alimentos toscanos – mas outros, como o McDonald’s, são submetidos a exigentes testes para se perceber se beneficiam ou não do centro histórico de Florença.

Quando foi anunciado que a gigante norte-americana queria abrir um espaço na praça da Catedral de Santa Maria del Fiore, a icónica ‘Piazza del Duomo’, criou-se uma pequena revolta. Houve manifestações e até uma petição com 24 mil assinaturas para impedir a abertura do restaurante naquela zona.

O McDonald’s cedeu e propôs várias alterações para conseguir aquela localização: prometeu serviço de mesa para evitar o lixo e a confusão gerada pelo take-away, prometeu comprar 80% dos ingredientes localmente e até prometeu um design de loja completamente novo, que só manteria os arcos dourados originais.

Contudo, as autoridades locais não arredaram pé e vetaram o projeto mesmo assim. A resposta da McDonald’s veio de forma judicial. No mês passado entraram com um processo de 17,8 milhões de euros contra a cidade, alegando “leis discriminatórias que prejudicam a liberdade da iniciativa privada”.

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