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Putin recusa retomar "neste momento" ataques aéreos contra Alepo

O Kremlin anunciou hoje que o presidente russo, Vladimir Putin, considera que este não é o momento de retomar os ataques aéreos contra Alepo (Síria), tal como tinha pedido o ministro da defesa russo.

Putin recusa retomar "neste momento" ataques aéreos contra Alepo
Notícias ao Minuto

18:43 - 28/10/16 por Lusa

Mundo Síria

"O presidente russo considera que é inapropriado, neste momento, retomar os ataques contra Alepo", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, acrescentando que Putin considera necessário "continuar a pausa humanitária" nos confrontos naquela cidade síria.

O anúncio surgiu pouco depois de o ministro da defesa russo ter dito que pediu a Putin para autorizar a força aérea russa a retomar os ataques aéreos (bombardeamentos) em Alepo, depois de 10 dias de trégua.

Também acontece na sequência de uma ofensiva dos rebeldes sírios contra forças governamentais destinada a romper o cerco, que dura há vários meses, na zona leste de Alepo, controlada pelos rebeldes.

Peskov sublinhou que apesar da suspensão dos bombardeamentos em Alepo, a Rússia vai mobilizar todos os meios para apoiar o exército sírio, se for necessário.

"A Rússia mantém o direito, em caso de extrema necessidade, de usar todas as suas tropas e instalações para apoiar as forças armadas sírias ao nível que seja necessário", sublinhou o porta-voz.

O ministro da defesa da Rússia disse que os aviões de combate síria e russa não têm bombardeado Alepo nos últimos dez dias, para permitir aos civis e rebeldes que o desejem sair da cidade através dos corredores humanitários.

A suspensão dos bombardeamentos foi inicialmente anunciada antes de um pequeno cessar-fogo que terminou no fim-de-semana. Na segunda-feira, Moscovo rejeitou uma extensão da trégua.

As potências ocidentais, especialmente os Estados Unidos, têm acusado Moscovo de ter, potencialmente, cometido crimes de guerra em Alepo sob a forma de bombardeamentos indiscriminados para apoiar as forças governamentais sírias que querem tomar a cidade aos rebeldes.

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