Ruas quase 'fantasma' no início de greve geral na Venezuela
As primeiras horas da greve geral de hoje na Venezuela estão a resultar em pouco trânsito nas autoestradas, ruas com pouca gente e comércio local encerrado.
© Reuters
Mundo Crise
A greve-geral de 12 horas foi convocada pela oposição em protesto contra o cancelamento, por via judicial, do processo de lançamento de um referendo sobre a destituição do Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
O trajeto por estrada entre a zona leste de Caracas e o centro da cidade demora normalmente cerca de uma hora, mas hoje pode ser feito em 10 minutos, pelas autoestradas Francisco Fajardo e Cota Mil.
De acordo com media locais a situação é semelhante nos estados de Miranda, Carabobo, Zúlia e Barquisimeto, entre outros.
Nas ruas de várias cidades, nas paragens de autocarros, normalmente apinhadas juntam-se poucas pessoas, situação idêntica à registada nas estações do metro.
Em Caracas, em zonas tradicionalmente muito concorridas e com grande atividade comercial, como Sabana Grande, poucas lojas abriram as portas e era escassa a presença de pessoas, inclusive inferior à que se verifica aos domingos de manhã. São também mais pequenas as filas de pessoas junto a supermercados na tentativa de adquirirem produtos básicos.
No entanto, segundo referiram à Lusa vários portugueses radicados na Venezuela, em urbanizações como Quinta Crespo e Coche, onde existem grandes mercados, há quiosques abertos, venda de frutos e verduras, mas com uma atividade "ligeiramente" inferior à tradicional.
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