"Alepo é zona de matança". Russia acusa quadro da ONU de arrogância
A Federação Russa acusou na quarta-feira um dirigente da Organização das Nações Unidas de enviesamento e arrogância, depois de ter afirmado ao Conselho de Segurança que a cidade síria de Alepo se tornou numa "zona de matança".
© Reuters
Mundo Síria
As acusações desencadearam, por outro lado, fortes reações dos EUA, Reino Unido e França em uma das mais tormentosas sessões do Conselho sobre a Síria.
Os russos estão a sofrer pressões na ONU para controlar o seu aliado sírio e acabar com os bombardeamentos aéreos em Alepo, onde 250 mil civis têm vivido sob cerco desde julho.
O dirigente da ONU Stephen O'Brien declarou-se "incandescente com raiva" devido à incapacidade do conselho em agir, deplorando que "não está nada a acontecer para parar a guerra, parar o sofrimento".
Com a alimentação cada vez mais escassa, "os civis estão a ser bombardeados por forças russas e sírias e, se conseguirem sobreviver, vão morrer à fome depois", afirmou O'Brien.
"Alepo tornou-se uma zona de matança", classificou.
O embaixador russo, Vitaly Churkin, ripostou, acusando O'Brien de fazer "observações arrogantes" e ser incapaz de reconhecer que a Federação Russa declarou uma trégua humanitária, que garantiu ter durado oito dias.
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