ONU deve "agir de forma mais decisiva" para retirar feridos de Alepo
O chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, apelou hoje à ONU para agir de forma mais determinada na retirada de feridos de Alepo, cidade síria devastada por bombardeamentos, durante uma conversa com o seu homólogo alemão, Frank-Walter Steinmeier.
© Reuters
Mundo Rússia
Serguei Lavrov destacou que os "representantes das agências humanitárias da ONU devem agir de forma mais decisiva para remover os obstáculos" que impedem a entrega de ajuda humanitária e evacuação de Alepo de feridos, durante a conversa ao telefone, que ocorreu por "iniciativa alemã", refere, em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.
O ministro russo exortou a ONU a intervir junto de países "com influência próximo dos combatentes", que "bloqueiam", segundo Moscovo, a entrega de ajuda humanitária e as evacuações médicas de Alepo.
O chefe da diplomacia russa reiterou também a "necessidade absoluta de cumprimento por parte dos Estados Unidos dos seus compromissos para separar os regimes da oposição 'moderada' e os grupos terroristas ativos na cidade".
Os médicos sírios deploraram hoje o fracasso na retirada de feridos e doentes da parte rebelde de Alepo, atribuindo-a à incapacidade da ONU para garantir a sua segurança.
Mais de 250.000 pessoas vivem na parte leste da cidade sitiada pelo regime sírio. A Rússia, aliado do regime de Damasco, decretou uma "pausa humanitária" na semana passada.
Alepo, antiga capital económica da Síria, está dividida desde 2012 entre a parte controlada pelo regime e a controlada pelos rebeldes.
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