Matou família da ex-mulher para a obrigar a ir ao funeral e matá-la
Crime aconteceu no México.
© Reprodução
Mundo México
Samuel Velasco foi acusado, em 2008, de abusar sexualmente da sua enteada. O crime foi denunciado pela criança que contou à mãe o que se estava a passar.
Quando o caso foi levado para tribunal, a menina foi considerada demasiado jovem para testemunhar, pelo que teve que ser a progenitora, Ruth Sagredo a fazê-lo.
Após anos a adiar o julgamento, um juiz em El Paso agendou a leitura da sentença para o dia 12 de novembro de 2008.
Samuel sabia que a mulher queria que ele pagasse por aquilo que fizera e numa tentativa de evitar que ela testemunhasse contra ele tentou engendrar uma forma de a impedir de estar presente, matando-a.
Samuel queria arranjar uma forma de levar a mulher ao México porque não queria perpetrar o crime nos Estados Unidos. Assim, e em conversa com a família, concluiu que a forma de o conseguir era matar o pai da mulher e obrigá-la a ir ao seu funeral.
O plano foi levado em diante mas falhou num pormenor: Ruth não conseguir ir ao funeral do pai.
Samuel alterou então o seu alvo: desta vez mataria a irmã da ex-mulher. A ex-cunhada foi morta quando saía do hotel onde trabalhava.
Desta vez Ruth regressou ao país para enterrar a irmã, mas acabaria por morrer quando circulava de carro para casa da família e este foi alvo de um tiroteio.
Após anos a conseguir fugir à justiça, depois de outras testemunhas terem desistido de comparecer em tribunal, em setembro de 2015, o suspeito foi finalmente preso. As autoridades referem que deverá passar o resto da vida na prisão.
O seu irmão e irmã, que o ajudaram nas mortes, também estão a ser investigados.
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