EUA condenam regime de Assad por uso de armas químicas
Os Estados Unidos condenaram, este sábado, o regime do Presidente sírio, Bashar al-Assad, por "desafiar" as normas internacionais, ao ter usado armas químicas em três ataques contra o seu próprio povo em 2014 e 2015.
© Lusa
Mundo Síria
Num relatório divulgado na sexta-feira, um grupo de especialistas das Nações Unidas conclui que o exército sírio utilizou armas químicas num ataque contra a localidade de Qmenas, na província de Idleb, no noroeste do país, a 16 de março de 2015, o terceiro do tipo num total de nove analisados.
"Condenamos, nos mais fortes termos, o desafio, por parte do regime de Assad, da norma internacional de longa data contra o uso de armas químicas e a abrogação das suas responsabilidades ao abrigo da Convenção de Armas Químicas, à qual aderiu em 2013", afirmou o porta-voz do Conselho Nacional de Segurança dos Estados Unidos Ned Price.
"O regime sírio violou a Convenção de Armas Químicas e a resolução 2118 do Conselho de Segurança da ONU ao usar cloro como arma contra o seu próprio povo", afirmou o mesmo responsável, em comunicado.
O porta-voz referiu ainda que os Estados Unidos vão continuar a trabalhar com os seus aliados para que os responsáveis possam prestar contas.
"Instamos todos os Estados-membros da ONU e signatários da Convenção de Armas Químicas, incluindo a Rússia e o Irão, que continuam a realizar operações militares em nome do regime de Assad, a apoiar inequivocamente esses esforços e a manter o compromisso comum para com a norma internacional contra o uso de armas químicas", disse.
"Juntos, temos de enviar uma forte sinal de que o uso de armas de destruição em massa não vão ser tolerados pela comunidade internacional", concluiu Ned Prince.
Os Estados Unidos, o Reino Unido e a França já pediram sanções contra os autores de ataques com armas químicas na Síria, nomeadamente contra o regime do Presidente, Bashar al-Assad.
Mas o Governo sírio é protegido pelo seu aliado russo (que é, como aqueles três países, membro permanente e com direito de veto do Conselho de Segurança da ONU), que tem considerado que a comissão de inquérito não fornece provas suficientemente conclusivas para desencadear a aplicação de sanções.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com