Equador corta acesso de Julian Assange à internet
O ativista está há mais de quatro anos a viver dentro da embaixada do Equador em Londres.
© Reuters
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Assange, ativista de 45 anos que os Estados Unidos querem julgar pela divulgação no portal Wikileaks de milhares de documentos confidenciais, viu a sua internet na embaixada do Equador ser cortada, avança o The Guardian.
Numa mensagem partilhada via Twitter, o Wikileaks escreveu “que a internet de Julian Assange tinha sido cortada intencionalmente” e que iriam ser “ativados os devidos planos de contingência”. Mais tarde, publicou outro tweet a “confirmar” que tinha sido o "Equador quem tinha impedido o acesso de Assange à internet, pouco depois de terem sido tornados públicos documentos que mostravam conversações entre Hillary Clinton e a Goldman Sachs".
"Nós não respondemos a especulações que circulam via Twitter. O Equador vai continuar a proteger Julian Assange e irá continuar a dar-lhe asilo político, assim como o garantimos desde 2012", disse uma fonte do governo à Press Association.
Assim que Assange ficou sem internet, não tardou até que a opinião pública afirmasse que se tratava de uma coincidência o refugiado político ter ficado offline momentos depois de terem sido divulgados novos documentos que podem incriminar Hillary Clinton.
Foi no final de agosto que o australiano, em declarações à estação norte-americana Fox News, informou que iria divulgar novas informações ligadas à candidata democrata à Casa Branca Hillary Clinton.
Em finais de julho o Wikileaks publicou cerca de 20 emails internos do partido Democrata. Nesses foi revelado que alguns democratas tinha beneficiado Hillary durante a campanha das primárias democratas.
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