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Orçamento timorense confirma anos finais das receitas petrolíferas

As previsões orçamentais do Governo timorense mostram a redução significativa nos próximos anos das receitas petrolíferas, que face a 2015 deverão cair para quase um quarto em 2017.

Orçamento timorense confirma anos finais das receitas petrolíferas
Notícias ao Minuto

07:03 - 17/10/16 por Lusa

Mundo Timor-Leste

Com a economia não-petrolífera timorense a ser ainda insipiente, a maior parte do Orçamento do Estado é financiado em Timor-Leste por levantamentos do Fundo Petrolífero, onde a queda do preço do crude e da produção petrolífera, a par de menores dividendos, se tem feito notar nos últimos anos.

As contas do Governo são apresentadas no livro de "Panorama Orçamental", que acompanha a proposta do Orçamento do Estado para 2017, a que a Lusa teve hoje acesso, onde se confirma um cenário de 'esgotamento' da produção no Mar de Timor.

As receitas petrolíferas provenientes dos poços Bayu-Undan e Kitan, que foram de 978,9 milhões de dólares no ano passado, baixaram para menos de um terço este ano (316,6 milhões) e deverão cair ainda mais, para 263,4 milhões, em 2017.

Isso significa que, em dois anos, as receitas petrolíferas diretas em 'royalties' e impostos - excluindo dividendos do Fundo Petrolífero - cairão mais de 73% em 2017, descendo para um terço (82,5 milhões) em 2018.

Em igual tendência de queda, apesar do ligeiro aumento previsto em 2017, está o retorno dos investimentos do Fundo Petrolífero, que em 2017 deverão somar 842,9 milhões de dólares e em 2018 cair para 824,1 milhões.

Os dados mostram que as previsões anteriores do Governo tinham sido demasiado ambiciosas, já que para este ano, por exemplo, o Governo tinha inicialmente previsto um preço médio de 64,7 dólares por barril de petróleo, revendo agora essa previsão em baixa para 42,7 dólares.

Com o fim da produção do campo Kitan no ano passado, as atenções voltam-se agora para o campo Bayu-Undan, onde o Governo também reviu a previsão de produção em baixa, comprovando que o pico foi atingido em 2011 e que desde aí "tem vindo a diminuir, até cessar em 2020".

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