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Israel condena resolução da UNESCO sobre "Palestina ocupada"

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, criticou a UNESCO por se preparar para votar, na próxima semana, uma resolução sobre a "Palestina ocupada", afirmando que o organismo das Nações Unidas dedicado à cultura perdeu a legitimidade.

Israel condena resolução da UNESCO sobre "Palestina ocupada"
Notícias ao Minuto

23:59 - 13/10/16 por Lusa

Mundo Benjamin Netanyahu

A resolução proposta por países árabes, incluindo o Egito, Líbano e Argélia, foi adotada por um comité e será submetida na próxima terça-feira ao conselho executivo da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, com sede em Paris).

A proposta refere-se à "Palestina ocupada" e pretende "salvaguardar a herança cultural palestiniana e o caráter distintivo de Jerusalém Oriental", de acordo com o texto, descrito pela agência de notícias France-Presse. Foi aprovada com 24 votos favoráveis, seis contra e 26 abstenções, além de duas ausências.

O texto das resoluções refere-se a Israel como um "poder ocupante".

"Com esta decisão absurda, a UNESCO perdeu a legitimidade que antes tinha", defendeu o chefe do Governo israelita.

Os Estados Unidos também já se mostraram críticos, afirmando que se opõem fortemente a estas resoluções.

O estatuto de Jerusalém é o tema mais difícil no conflito israelo-palestiniano, desde a anexação de Jerusalém Oriental, por Israel, numa ação que não foi reconhecida pela comunidade internacional.

Os palestinianos veem esta zona como a capital do seu futuro Estado.

O voto de hoje surge seis meses depois de a organização ter adotado uma resolução sobre a mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, que não mencionava o nome judeu do local, Monte do Templo.

"Dizer que Israel não tem ligação ao Monte do Templo e ao Muro das Lamentações é como dizer que a China não tem ligação à Muralha da China ou que o Egito não tem ligação às pirâmides", afirmou hoje o primeiro-ministro israelita.

Também o parlamento israelita condenou a posição da UNESCO.

Uma fonte diplomática palestiniana referiu que as novas resoluções referem a "importância da Cidade Antiga de Jerusalém para as três religiões monoteístas".

O Monte do Templo é um lugar sagrado para judeus, cristãos e muçulmanos.

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